Folha Universal

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013


O que vamos fazer agora?


Imagine a esposa amada ser violentamente abusada por vários homens durante uma noite até o sol raiar e, o pior, morrer.
Qual seria a reação de qualquer marido zeloso?
E se esse marido fosse temente a Deus, religioso e pacífico?
Seria isso a vontade Divina? Destino? Carma? Cruz? Provação?
Não creio em nada disso.
É óbvio que o Senhor o permitiu. Mas, por quê?
Não sei.
Só sei de uma coisa: qualquer que seja a situação desastrosa com a qual possamos nos deparar, o poder da fé nos dá condições de dar a volta por cima.
Além disso, a fé de Deus não permite passividade diante de tal agressão.
Deve haver uma reação natural.
No dia em que os homens da cidade de Gibeá tomaram a mulher de um homem levita e abusaram dela até a morte, o levita não considerou mais sua religiosidade e muito menos seu pacifismo.
Imediatamente a levou para casa, tomou um cutelo e dividiu-a em doze partes e as enviou às doze tribos de Israel.
A profunda dor da perda, somada à vergonha da humilhação, serviu como estopim para explodir sua fé revoltosa, a fé que funciona.
Todos os que viam aqueles pedaços do corpo humano diziam:
- Nunca vimos uma coisa assim! Nunca houve uma coisa igual a essa, desde o tempo em que os israelitas saíram do Egito! Pensem!
O que vamos fazer agora? Juízes 19.30 BLH
Então, uniram-se como se fossem um só homem e declararam guerra a seus irmãos, os filhos de Benjamim.
A humilhação sempre provoca reação, negativa ou positiva.
A negativa limita-se a um simples corar o rosto de vergonha.
Nesse caso, a fé é questão de rotina religiosa. Assume-se a vergonha e nada mais além disso.
Reação positiva é a atitude de revolta contra tal situação.
A fé ferve e arremete a pessoa para uma atitude de revolta.


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